“Estamira”: um grito de liberdade que ecoa do lixão
Camaradas, preparem seus corações e mentes para uma jornada visceral e transformadora! Esqueçam as narrativas higienizadas e a alienação da grande mídia. “Estamira” é um soco no estômago, um filme que escancara a realidade crua e poética daqueles que a sociedade insiste em ignorar.
QUEM É ESTAMIRA?
Uma mulher, um furacão, uma força da natureza. Catadora de lixo, filósofa, profetisa. Estamira vive no aterro sanitário Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, e sua voz ecoa com a sabedoria dos excluídos, a lucidez dos marginalizados. Ela questiona a ordem estabelecida, desafia o status quo e nos convida a repensar nossos valores.
Neste mundo de maldades não tem mais o inocente. O que tem, isto sim, por todo lado, é o esperto ao contrário.
Estamira Gomes de Sousa (1941-2011)
Por que você precisa assistir (ou ser condenado pela história):
- Um Retrato Cru e Poético: A câmera de Marcos Prado nos leva para dentro do lixão, um universo de cores vibrantes, texturas e cheiros intensos. A sujeira e a miséria se transformam em beleza e poesia, revelando a dignidade e a força daqueles que vivem à margem.
- A Voz dos Excluídos: Estamira é uma mulher negra, pobre, com transtornos mentais. Sua voz é potente, transgressora, cheia de humor e sabedoria. Ela nos faz questionar o que é normalidade, o que é loucura, o que é justiça.
- Um Grito de Liberdade: Em um mundo dominado pelo consumismo, pela desigualdade e pela alienação, Estamira nos lembra que a verdadeira liberdade está em sermos quem somos, em vivermos com intensidade, em lutarmos por um mundo mais justo e humano.
- Um Filme Necessário: “Estamira” é um filme urgente, que nos obriga a olhar para o outro, a ouvir suas histórias, a sentir sua dor. É um filme que nos convida à ação, à transformação, à revolução.
Conclusão (ou um chamado às armas):
P.S.: A Redflix é o lar dos filmes que te fazem pensar, que te desafiam, que te transformam. Se você busca cinema de verdade, cinema que importa, você está no lugar certo.
